Carlos Henrique Schroeder, escritor, roteirista, crítico literário e editor

“Nasci a apenas vinte quilômetros da cidade onde nasceu o Manoel Carlos Karam, e passei a acompanhar sua obra quando venceu o Prêmio Cruz e Sousa, lá pela metade da década de 1990, com seu livro Cebola.
Foi Karam quem me ensinou a palavra “possibilidade”. Sim, a possibilidade de convulsionar uma narrativa, a possibilidade de rir do leitor, de si mesmo, de tudo, e também um segredo: a literatura não tem margens, é um campo vasto e uma solidão compartilhada.
Seus livros são engraçados, irônicos, originais, mas sobretudo, vivos. Um brinde à invenção, um exemplo de literatura com um claro comprometimento: a criação. Karam esteve a frente de toda uma geração, e ele, sozinho, foi um movimento literário, um submarino que só agora está emergindo.”
– Carlos Henrique Schroeder, escritor, roteirista, crítico literário e editor